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Distúrbios de Comunicação

As demandas clínicas no âmbito da Comunicação estão cada vez mais presentes na prática médica , nas distintas faixas etárias/fases da vida, apresentando-se com sinais e sintomas relacionados a Linguagem e Aprendizagem, sendo fundamental um contínuo aprimoramento interdisciplinar nas abordagens clínicas.

A Linguagem não se processa em uma único órgão ou sistema, sendo, na verdade, uma síntese da Fisiologia Humana, em que todo o organismo desenvolve a linguagem, como uma grande unidade funcional, que não pode ficar restrita exclusivamente ao cérebro, audição, laringe ou visão.

A abordagem necessita ser interdisciplinar, entre a Medicina e Áreas da Saúde, em especial a Fonoaudiologia, e também Psicologia, Odontologia, Nutrição, Fisioterapia, Terapia de família e Terapia Ocupacional, entre outras.

Na Otorrinolaringologia encontraremos bases para essa abordagem, que também necessita de saberes neurológicos, psiquiátricos, oftalmológicos, clínicos, de ciências básicas da Saúde e Educação. Há uma grande contribuição da Psicologia do desenvolvimento, assim como das teorias pedagógicas, de como se processa a aprendizagem, Neurociências, relação ensino-aprendizagem e práticas de Educação em Saúde.

Buscamos na Clínica Antroposófica uma prática integrada, em especial a partir da Otorrinolaringologia-Fonoaudiologia, que visa melhor acolher as queixas clínicas em Distúrbios de Comunicação, contribuindo para uma clareza dos aspectos envolvidos , um aprimoramento diagnóstico e direcionamentos clínicos transformadores.

 

Diversas situações clínicas se correlacionam aos Processos Comunicativos e seus Distúrbios:

  • Transtornos auditivos, incluindo-se as deficiências auditivas e de outros órgãos dos sentidos, assim como as dificuldades no processamento auditivo, dentro de um contexto de processamento das vivências e integração da vida dos sentidos em si;
  • Transtorno de Atenção e Hiperatividade;
  • Dificuldades cognitivas/intelectuais, incluindo-se as deficiências;
  • Transtornos globais do desenvolvimento (ex: autismo);
  • Transtornos de aprendizagem, com os sintomas de dislexia, discalculia, disgrafia e disortografia, entre outros;
  • Distúrbios respiratórios;
  • Distúrbios posturais, do equilíbrio e locomotores;
  • Psicopatologias, sociopatias, distúrbios comportamentais, da afetividade e da estruturação psíquica;
  • Distúrbios de excreção (ex: enurese) e do sono;
  • Distúrbios na fala (disartrias, dispraxias, disfluências/gagueira, dislalias, distúrbios articulatórios, disfonias/rouquidão;
  • Afasias e sequelas neurológicas;
  • Atrasos no desenvolvimento da fala/linguagem.

 

Autor: Luciano Balduino

Antroposofia nos Distúrbios de Comunicação

 

A Antroposofia oferece uma visão de homem, humanidade e evolução da Terra- Cosmos  que permite a abordagem da complexidade do humano nos âmbitos físico- anímico-espiritual. Assim, pode-se integrar os diversos sinais e sintomas a todo um contexto em seus fatores inatos, ambientais e da história de vida, compondo-se uma grande Imagem fisiológica e fisiopatológica, em que os processos do desenvolvimento humano e da linguagem, da comunicação humana poderão ser abordados, visando-se gerar saúde e trabalhar diante de dificuldades específica e patologias. Na comunicação humana identificaremos questões clínico-pedagógicas em três grandes campos:

  • como percebo o mundo/impressões sensoriais/cognição (pensar-aprender a conhecer);
  • como compreendo a relação eu-mundo (sentir-aprender a conviver);
  • como  atuo no mundo (querer-aprender a fazer- ações, expressão e memória).

 

São utilizados medicamentos que a natureza oferece (reino mineral, vegetal e animal), dinamizados ou não, integrados aos medicamentos sintéticos (criados a partir da tecnologia) quando necessários, e também a indicação de procedimentos diagnósticos e cirúrgicos, dentro do amplo contexto.

Associados aos medicamentos, temos o trabalho Interdisciplinar com diversas terapias antroposóficas, das ciências da saúde e da educação, compondo-se uma comunidade médico-terapêutico-pedagógica, visando as transformações necessárias em diferentes âmbitos.

 “O processo da linguagem se baseia nas relações rítmicas entre coração e pulmões (sangue e respiração), sendo que toda a patologia pode ser estudada segundo um processo respiratório perturbado, que pode ser encontrado como sintoma no comportamento lingüístico e curado por meio da linguagem”
Rudolf Steiner

 

PROFISSIONAL QUE ATUA NESTA ÁREA